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A teoria da origem inorgânica do petróleo (sinônimos: origem abiogênica, abiótica, abissal, endógena, juvenil, mineral ou primordial dos hidrocarbonetos naturais) sustenta que o petróleo é formado por processos não biológicos, a partir de material primordial, que compreende moléculas de hidrocarbonetos estáveis a altas pressões e temperaturas, nas profundezas da Terra (manto), sofrendo posterior contaminação biológica (por bactérias) em níveis de baixa pressão e temperatura, na crosta terrestre. Esta hipótese difere do Consenso científico atual e, portanto, não é considerada válida. Os especialistas da área concordam que a origem do petróleo é Biogênica, ou seja, advinda de seres vivos mortos e enterrados por milhares de anos.
Geralmente essas ideias são invocadas para oferecer um contraste às teorias tradicionais que postulam a exaustão do petróleo (Peak Oil) como algo plausível, uma vez que o óleo seria formado a partir de processos biológicos em um processo lento e de quantidade fixa, tendendo à exaustão diante de sua finitude. De acordo com a Teoria Abiogênica (Abiótica) entretanto, os hidrocarbonetos são muito abundantes, produzidos espontaneamente pelo planeta em enormes quantidades o que afastaria a hipótese de escassez futura.
As duas principais teorias abiogênicas dos hidrocarbonetos (a teoria dos gases profundos de Thomas Gold e a teoria Russo-Ucraniana do petróleo abiótico profundo) tiveram considerável influência entre as décadas de 1950 e 1980, porém desde então tem sido cientificamente desacreditadas e atualmente há consenso entre a comunidade científica de que foram arrebatadas por compreensões mais sofisticadas acerca dos modos de formação dos depósitos de hidrocarbonetos na natureza. Existem algumas teorias abiogênicas que ainda encontram-se sob investigação que, tipicamente, estudam a formação de bolsões menores de petróleo e gás natural.